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Dirigentes do CAP, na velha Baixada, em maio de 1938, assistindo um jogo atrás do gol dos fundos ou gol do bosque. Na primeira fila, o quarto da direita para a esquerda, é meu avô Mario Chalbaud Biscaia. Do seu lado, ao centro, João Alfredo Silva. (Foto publicada na coluna Nostalgia, do jornal Gazeta do Povo).
A velha Baixada, num domingo de jogo, em 1949. (Foto publicada na coluna Nostalgia, do jornal Gazeta do Povo).
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A Arena da Baixada, num domingo de jogo, em 2010, com a saudação da torcida ao Caldeirão. |
O atual emblema do CAP, com faixas verticais, adotado na década de 1990. |
Carta do presidente do Clube Atlético Paranaense, João Alfredo Silva, ao vice-presidente Mário Chalbaud Biscaia, meu avô, transmitindo-lhe a presidência, em novembro de 1947, em razão de viagem ao exterior, onde ficou por alguns meses. Mario Biscaia, um torcedor apaixonado do Atlético, legou-me a paixão rubro-negra e o grande orgulho pelo trabalho voluntário que dedicou ao glorioso CAP, por mais de trinta anos e em diversos cargos, todos desempenhados com o zelo, a discrição e a modéstia que o caracterizavam. Por longos anos, foi o devotado tesoureiro do clube, numa época de muitas dificuldades financeiras, como quando da construção do ginásio da velha Baixada que se arrastou por bom tempo e só foi concluída com grandes sacrifícios e um enorme esforço de arrecadação. Dentre os cargos que exerceu, destaca-se o de diretor de futebol, durante a conquista do emblemático título estadual de 1949, quando surgiu o apelido que consagrou o time: Furacão.
Para nós, atleticanos, só existe o presente porque, no passado, muitas pessoas valorosas se empenharam na construção do futuro, permitindo à atual geração testemunhar tantas realizações. Nos dias de jogo, do meu lugar no bom e velho estádio Joaquim Américo Guimarães - a magnífica Arena da Baixada -, quase consigo ouvir a voz do meu avô e posso imaginar o seu sorriso de satisfação com o alarido entusiasmante da torcida, enchendo o estádio de vibração e alegria e quando, depois de um gol, se levanta e grita: Uh! Caldeirão !!! É lá, no Caldeirão, que aquecemos nossos corações atleticanos e cozinhamos os adversários, em fogo brando, há quase cem anos.
Para nós, atleticanos, só existe o presente porque, no passado, muitas pessoas valorosas se empenharam na construção do futuro, permitindo à atual geração testemunhar tantas realizações. Nos dias de jogo, do meu lugar no bom e velho estádio Joaquim Américo Guimarães - a magnífica Arena da Baixada -, quase consigo ouvir a voz do meu avô e posso imaginar o seu sorriso de satisfação com o alarido entusiasmante da torcida, enchendo o estádio de vibração e alegria e quando, depois de um gol, se levanta e grita: Uh! Caldeirão !!! É lá, no Caldeirão, que aquecemos nossos corações atleticanos e cozinhamos os adversários, em fogo brando, há quase cem anos.
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