segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Resende, Portugal: Às Margens do Douro, A Terra Natal de Antonio Botelho Peralta

O rio Douro: o vale, as encostas e as videiras, vistos do exato lugar onde nasceu meu trisavô, o médico Antonio Botelho Peralta, em Mirão, na cidade de Resende, no Viseu. Esta bela e antiquíssima vila portuguesa, debruçada sobre a margem esquerda do Douro, famosa pelas cavacas, ganhou notoriedade porque ali o magistral Eça de Queiroz, em sua obra Os Maias, situou a fictícia Quinta de Santa Olávia. 
A casa que pertenceu à família Peralta, no lugar Mirão, onde nasceu Antonio Botelho Peralta, em 1834. Exceto pela porta e as janelas modernas, a fachada de pedra conserva sua aparência original. 

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A "Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto"

A igreja de Santo Ildefonso, onde foi batizada a trisavó Maria Adelaide de Burgos Chapuzet Villet, em fevereiro de 1837, na Cidade do Porto.

A igreja românica de São Martinho de Cedofeita, onde se casaram Maria Adelaide e Antonio Botelho Peralta, em julho de 1856.
A histórica rua de Cedofeita, onde residiram os trisavós Maria Adelaide e Antonio Botelho Peralta, pouco antes de se mudarem
para o Brasil. Ao fundo, a famosa Torre dos Clérigos.

sábado, 14 de abril de 2012

O Velho Santa Maria




Aspectos da fachada externa, dos prédios e do pátio interno do Colégio Santa Maria, em Curitiba, em meados da década de 1970. Na foto ao alto, ao fundo, aparecem os tapumes das obras, no lugar onde ruiu o velho prédio da rua Tibagi, após uma enchente no rio Belém. 
O antigo Colégio Santa Maria, no centro de Curitiba, onde estudei. Nestes prédios e espaços, passei alguns dos mais felizes momentos da minha vida estudantil. Lembranças de grandes e sinceras amizades que lá foram construídas e que ainda hoje perduram. Muitos professores, diretores, funcionários e alunos ficaram na memória. Posso que dizer que, em Curitiba, minhas escolas sempre se situaram na Praça Santos Andrade. Ao terminar os estudos no Santa Maria, apenas passei para o outro lado da praça, no histórico edifício de colunata da prestigiosa Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, que este ano comemora cem anos de fundação.    

sábado, 7 de janeiro de 2012

Arthur Carlos Peralta: Cem Anos Neste Dia

O brigadeiro Peralta, assumindo, mais uma vez, o comando da EOEIG, na base aérea do Bacacheri, em Curitiba, em março de 1965.  Na foto, prestando continência ao comandante da V Zona Aérea, brigadeiro Doorgal Borges
O brigadeiro Arthur Carlos Peralta, em túnica de gala, na última foto oficial, como presidente do Círculo Militar do Paraná, durante o baile do dia da Independência, em 1966.

 Elogio do ministro da Aeronáutica, brigadeiro Gabriel Grün Moss ao, então, coronel-aviador Arthur Carlos Peralta, ao deixar a chefia de gabinete para assumir o cargo de adido aeronáutico nos EUA, em julho de 1961 (publicado no DOU de 28/07/1961).  
No apartamento da Connecticut Avenue, 4600, em Washington - D.C., em 1962, onde morou quando foi adido aeronáutico nos EUA e Canadá.
Ao lado do primeiro carro, com minha avó Dyrce, meu pai e tio Paulo.
Em frente a uma das casas onde morou, em vila de oficiais, na década de 1940.


Recebendo a Ordem do Mérito Aeronáutico, do comandante da III Zona Aérea, brig. Francisco de Assis Correia de Mello, em outubro de 1955.
Capitão de equipe nos jogos militares, na década de 1930
O casamento com Dyrce Miranda Peralta, em 20/01/1936, em Niterói, então, segundo-tenente da arma de aviação do Exército, com a antiga farda verde-oliva.

 As bodas de prata, em 20/01/1961, na igreja de Santa Terezinha, em Curitiba.
Tenente-coronel aviador Arthur Carlos Peralta, com farda cáqui, em uma celebração religiosa, em 1955.

 Nota do jornal A Noite, do RJ, sobre a viagem da esquadrilha da escola de Aeronáutica que voou do Rio à Bolívia, em agosto de 1944, sob o comando do capitão-aviador Arthur Carlos Peralta. Pela façanha ele foi condecorado com  a ordem nacional  "El Condor de los Andes", a mais alta comenda concedida pelo país andino.

  
 Arthur Carlos Peralta, em foto de 1912.

 Arthur Carlos Peralta em 29/11/1917.
Neste dia, há cem anos, na cidade do Rio de Janeiro, nascia meu avô, Arthur Carlos Peralta, de quem herdei o nome. A melhor homenagem que podemos prestar aos nossos entes queridos, mais do que qualquer cerimônia ou festejos, é nunca os esquecermos. Quando as pessoas continuam a viver em nossos corações, em nossa memória e em nossos valores, não morrem jamais. Neste blog de histórias e saudades de família não poderia faltar a menção ao centenário de seu nascimento. 

Apesar do pouco tempo que convivi com ele – fui seu primeiro neto – tenho algumas claras lembranças. Lembro-me de quando foi me buscar em casa, em Niterói, para ambos cortarmos os cabelos, raspados à moda militar, sentados lado a lado, num barbeiro próximo do Campo de São Bento, o qual colocava uma tábua de madeira sobre a cadeira, para alcançar a máquina de corte em minha cabeça. Ainda o vejo pilotando o avião, quando me trazia do Rio de Janeiro a Curitiba para passar alguns dias, dividindo-me entre a sua casa e a dos meus avós maternos. Posso ouvir sua voz grave, quando paro em frente da casa onde morava, na avenida Munhoz da Rocha, 77, próxima ao hospital São Lucas, comandando ao sentinela de guarda no portão, que não tirasse os olhos de mim, enquanto eu brincava no imenso jardim. Pequenos flashes, muito vivos. 

Pessoas como as minhas avós e os meus avós não morrerão jamais. Continuarão vivos para sempre em minhas melhores recordações. Afinal, como diz o refrão de uma velha canção militar americana: "old soldiers never die, they just fade away".