sexta-feira, 20 de abril de 2018

Os Cem Anos de Olguinha Soffiatti Biscaia

Olguinha em 1921.


Itaperuçu no início dos anos 1920: Olguinha é a quinta criança da esquerda para a direita
Com meu avô Mario Chalbaud Biscaia, em 1967, defronte a igreja de Santa Teresinha, em Curitiba. 


No dia do seu casamento com Mário, em 28/05/1938, na casa de seus pais Rosinha e Guerino Soffiatti, na antiga rua Conselheiro Barradas, no centro de Curitiba. 
Com Mário, no baile de debutantes de minha mãe, Maria do Rocio Soffiatti Biscaia, em 1955, no Graciosa Country Club.


A primeira à direita, com as irmãs Geny e Leonor (a quarta e a sexta) e outras amigas em Guaratuba (1930).

Olguinha e Mário, na praia de Guaratuba, em 1940.

Com minha mãe no colo, em 1941, em Guaratuba, ao lado sua mãe Rosinha. Mais à esquerda, seu pai Guerino e sua cunhada Diva Bührer Soffiatti. Atrás, de chapéu, o pintor Guido Viaro, hóspede frequente da casa da família Soffiatti em Guaratuba.
Olguinha e seu pai Guerino Soffiatti na floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, em 30/04/1936.  
Minha avó Olguinha, comigo em seu colo, ao lado minha bisavó Rosinha Klüppel Soffiatti e meu tio Mario Chalbaud Biscaia Junior, em julho de 1962, na sua casa em Guaratuba (PR).
Em 20 de abril de 1918, quando já sopravam os primeiros ventos frios no vale onde corre o Açungui, em Itaperuçu, na região metropolitana de Curitiba, nascia minha avó Olga Odilá Klüppel Soffiatti, depois Olga Odilá Soffiatti Biscaia ou, para nós que a amávamos, simplesmente Olguinha. Filha de Rosa Klüppel Soffiatti e Guerino Soffiatti, a caçula de oito irmãos e irmãs, os quais todos conheci, exceto Leonor, que faleceu ainda jovem. Minha avó sempre contou que teve uma infância muito feliz e foi amada e mimada por seus pais e seus irmãos.

Estudou no internato do Colégio São José e no Colégio Iguaçu. Casou-se em 1938, com Mario Chalbaud Biscaia e teve três filhos: minha mãe Maria do Rocio Soffiatti Biscaia; minha madrinha Vera Regina Biscaia Leme; e meu tio Mario Chalbaud Biscaia Junior. Conheceu todos os seus netos e grande parte dos seus bisnetos. Fui seu neto mais velho e tive a satisfação de um longo convívio com ela, morando na sua casa da rua Lamenha Lins, 203, e ao longo de uma grande parte de sua vida.

Olguinha tocou piano na juventude e, mais tarde, foi pintora premiada, catalogada entre os melhores artistas paranaenses. Desfrutei do seu carinho, de seus cuidados, de suas histórias, de suas memórias, de suas receitas, de suas pinturas, de seus conselhos e de tanto tempo juntos.

Tempos inesquecíveis, fosse em Curitiba ou nas maravilhosas temporadas de inverno e verão em Guaratuba. Incontáveis lembranças e uma saudade imensa, neste dia em que faria 100 anos. Uma presença iluminada e imorredoura, em minhas melhores recordações.