segunda-feira, 16 de novembro de 2020

A Família Soffiatti e o Mês de Novembro - 1873, 1880 e 1890

 


Guerino Soffiatti - 1901 - Fotografia Volk

Guerino Soffiatti - ca. 1910 - Fotografia Volk 

Os bisavós Rosa Klüppel Soffiatti e Guerino Soffiatti, com suas filhas: a caçula, minha avó Olga; Leonor; Helena Carolina; e Geny, a filha mais velha (da esquerda para a direita). Não estão na foto os três outros filhos: Amanzor, Dalila e Nicolau. A foto é de 1920, defronte à casa da família Soffiatti em Itaperuçu (PR) e pertencia ao acervo de minha avó Olga Soffiatti Biscaia. 


Neste mês de novembro de 2020, há três datas significativas para a história da família Soffiatti. A primeira ocorreu há 147 anos, no dia 26/11/1873, quando os trisavós Attilio Soffiatti e Pasqua Letizia Trevisani se casaram na comuna de Correzzo, na província de Verona, Região do Vêneto, na Itália. Ela tinha 20 e ele 21 anos. Ele é o patriarca e ela a matriarca do nosso ramo da família Soffiatti no Brasil.  

Já, no dia 16/11, há 130 anos, a família Soffiatti desembarcou no porto de Paranaguá. Vieram de Santos, após um provável período de trabalho de mais de dois anos, no interior de São Paulo, em pagamento de suas passagens da Itália para o Brasil. A família Soffiatti chegou ao Brasil, em 08/03/1888, à bordo do piroscafo San Giorgio, vindos do porto de Gênova. 

Segundo os registros históricos do porto de Paranaguá, Attilio Soffiatti e sua mulher Pasqua Letizia Trevisani, chegaram ao Paraná em 16/11/1890, à bordo do vapor Rio Negro, com seus filhos Victorio, Guerrino*, Hilario e Giovanni, este último nascido no Brasil. Adquiriram terras e se estabeleceram na localidade de Itaperuçu (agora município), que era parte do antigo município de Votuverava, hoje Rio Branco do Sul.

E, no dia 13/11/2020, comemoraram-se 140 anos do nascimento do bisavô Guerino Soffiatti*, em 1880, na mesma comuna de Correzzo, que hoje faz parte da comuna de Gazzo Veronese. 

Datas importantes para a nossa família Soffiatti, que multiplicou-se por meio de seus descendentes, muitos dos quais, como eu mesmo, já não mais ostentam o sobrenome, mas, têm em seu sangue o nome de família e conservam a memória e o orgulho pela coragem e o esforço de seus ancestrais, que construíram os alicerces desta grande família. 


* Com o uso do nome no Brasil, meu bisavô, nascido Guerrino Alessandro Saturno Soffiatti, teve seu nome simplificado pela pronúncia para Guerino Soffiatti, como sempre foi conhecido.