sábado, 20 de agosto de 2011

Família Peralta: Ainda, o Velho Guaribu


A cachoeira que existia no velho açude do Guaribu



Nas fotos acima, entre outros jovens da família Peralta, aparece minha avó Dyrce Peralta
 



Dyrce e Arthur Carlos Peralta


Nas três fotos acima, meu pai, Carlos Henrique Peralta, na varanda frontal do casarão da fazenda do Guaribu, em fins da década de 1930. Os bancos da varanda eram em pedra de cantaria cobertos por líquen, nesta época. Ao fundo a bela vista do vale.

Os jovens da família Peralta, em fins da década de 1930, na fazenda do Guaribu, situada em Avellar, no município de Paty do Alferes (RJ). As fotos mostram meus avós, Dyrce e Arthur Carlos Peralta, meu pai, Carlos Henrique Peralta, familiares e amigos em vários lugares da velha fazenda. Aparece, ainda, a cachoeira que um dia existiu no açude da fazenda que, no passado distante, destinava-se a funcionar um dos primeiros geradores elétricos daquela região fluminense. Na minha infância, ainda conheci a cachoeira, já muito diferente das fotos, danificada pelo tempo e que hoje desapareceu. Também, mostram a varanda do velho casarão, hoje demolido, o qual conheci muito bem na minha infância.

As ruínas da escadaria e da varanda, debruçada sobre o vale, e a última palmeira imperial (sem copa) remanescente das quatro originais plantadas em renque, foi tudo que restou da antiga e imponente sede do Guaribu, construída em 1817, por Luiz Gomes Ribeiro e sua mulher, Joaquina Mathilde de Assunção Avellar que lá residiram, até o fim de suas vidas. Após a morte do casal, passou a residir no casarão um dos seus filhos, Cláudio Gomes Ribeiro de Avellar, o barão do Guaribu, que morreu solteiro, em 1863. A sede e as terras do Guaribu foram legadas ao seu irmão, João Gomes Ribeiro de Avellar, o visconde da Paraíba, que por sua vez, deixou-a para o filho de mesmo nome. A fazenda vem sendo transmitida ao longo de cinco gerações aos seus descendentes da família Avellar Peralta, até os dias de hoje.