sábado, 30 de abril de 2011

João Gomes Ribeiro de Avellar, o Jaco: Um Empreendedor do Futuro

Porto de Santos - 1870
Embarque de sacas de café no porto de Santos 
Uma das histórias de família mais marcantes que resolvi pesquisar, eu ouvia desde criança, nas habituais idas à fazenda do Guaribu, em Paty do Alferes (RJ), enquanto minha bisavó Herundina – vovó Neném – de Avellar Simões Peralta era viva. A história referia-se ao seu avô, João Gomes Ribeiro de Avellar, filho homônimo do visconde da Paraíba, que herdou do pai a fazenda e foi um dos fundadores da famosa Companhia Docas de Santos, junto com Cândido Gaffré, Eduardo Guinle e outros. Segundo a tradição, logo após a morte de João, a viúva, Emerenciana Calvet Ribeiro de Avellar, foi procurada pelos demais sócios da Companhia Docas de Santos e assinou sua desistência e a venda da participação naquela sociedade, deixando de possuir uma das maiores, mais ricas e prestigiosas empresas do Brasil. Para minha surpresa, as pesquisas revelaram um formidável protagonista do desenvolvimento nacional, no final do século XIX.
Porto de Santos na atualidade 
João Gomes Ribeiro de Avellar, chamado de Jaco pela família até hoje, era conhecido por este apelido. Cursou direito na tradicional Faculdade do Largo de São Francisco, em São Paulo,  fazendo parte da turma nº 29. Seu curso acadêmico foi marcado por alguns tropeços. Seu pai, então barão da Paraíba, em 1856, precisou requerer ao senado do Império um ato legislativo para que pudesse fazer exames em atraso do segundo ano. Numa publicação de memórias e reminiscências sobre a Academia das Arcadas, Almeida Nogueira, assim o descreveu: "Fluminense, de Valença; filho do Barão de Parahyba. Alto, corpulento, claro, barba à ingleza. Temperamento expansivo e afectuoso. Inteligência regular, aplicação nenhuma." Colou grau em 19/11/1860 e foi admitido no Instituto da Ordem dos Advogados Brazileiros, em 17/07/1862. Exerceu a advocacia no Rio de Janeiro, por pouco tempo, com escritório na rua da Quitanda, 180. 

Casou-se com Emerenciana Cândida de Magalhães Calvet, em 01/09/1863, em Niterói (RJ). Entre seus padrinhos estava Teófilo Otoni. Tiveram seis filhos: João, em 1864 (o primeiro homônimo do pai, que faleceu ainda criança); Emerenciana (homônima da mãe), em 1866, casada com José Joaquim Barbosa; Leocádia (minha trisavó), em 1869, casada com Arthur Quirino Simões; Adelaide, em 1873, casada com Carlos Grey; João¹ (o segundo homônimo do pai), em 1874, casado com Maria Isabel Lopes Ângelo; e José de Paiva Calvet de Avellar¹ª em 1876, casado com Mildred (Williams) de Avellar. Na antiga capital fluminense, o casal residia na rua Presidente Domiciano, 14.

O Dr. João Gomes Ribeiro de Avellar, como gostava de ser chamado, dedicou-se à política fluminense, sucedendo seu pai, o barão e depois visconde da Paraíba, que chefiou o partido Liberal em Paraíba do Sul, por quase 50 anos. Foi eleito deputado provincial pelo 3.º distrito (sediado em Niterói) nas 15ª e 16ª legislaturas, de 1864 a 1867, tornando-se um dos mais influentes membros do partido Liberal na capital da província. Após a morte do pai, em 1879, herdou parte de suas terras, sendo a principal a fazenda do Guaribu. Possuía, ainda, terras e plantações de café na província de São Paulo.

Aviso de constituição da firma Ribeiro de Avellar & Carvalho, publicada em jornal da época
Em 1876, estabeleceu uma das mais importantes casas comissárias de café do Rio de Janeiro, que funcionou na rua dos Beneditinos, número 30 e, depois, no número 25 (havia uma filial em Niterói, na rua da Praia, 355, São Domingos), com a qual obteve grandes lucros, que proporcionaram recursos para novos investimentos. A partir de 1878 teve como sócio Raul Gomes de Carvalho² (Ribeiro de Avellar & Carvalho). Em junho de 1890, associou-se à Hyppolyto Velloso Pederneiras (Avellar & Pederneiras) o qual, também, integrava a sociedade destinada a exploração do porto de Santos.

Este tetravô, com Eduardo Palassin Guinle, Cândido Gaffré, Alfredo Camilo Valdetaro e alguns outros, obtiveram a concessão nonagenária para exploração e ampliação do porto de Santos, nos estertores da monarquia brasileira, por meio do Decreto nº 9.979 de 12/07/1888, e fundaram a Gaffré, Guinle & Cia., na qual Ribeiro de Avellar detinha a terceira maior participação societária, com 11,25% do capital social. Neste tempo, a lavoura cafeeira fluminense já se achava há algum tempo em lenta agonia e os fazendeiros mais lúcidos começaram a buscar novos negócios. Juntos, estes notáveis empreendedores, anteciparam o futuro e lançaram-se na empreitada, que tornou, os dois primeiros, mitos do capitalismo nacional. A família Guinle será sempre lembrada pelo fabuloso Copacabana Palace.

Não sei ao certo como iniciaram as relações entre J.G. Ribeiro de Avellar e Gaffrée e Guinle. É bem possível que Jaco tenha sido advogado e conselheiro de Gaffré e Guinle em seus negócios, ao tempo que todos eles estavam estabelecidos na rua da Quitanda. Talvez, a amizade tivesse origem em Porto Alegre, por meio das três famílias gaúchas: Gaffré, Guinle e Calvet. O pai de Emerenciana era o jornalista e deputado provincial gaúcho, José de Paiva Magalhães Calvet, notável personagem da Revolução Farroupilha e, mais tarde, oficial maior da secretaria de estado dos negócios do Império. Também procedia de Porto Alegre, o seu sócio tardio nos negócios de café, Hyppolyto Pederneiras.

Certamente, a relação entre os sócios era de sólida amizade e confiança. A reconhecida competência de Gaffré e Guinle como capitalistas e empreendedores, associada ao vasto relacionamento político e o prestígio social de J.G. Ribeiro de Avellar, parecem ter sido os fatores que cimentaram esta sociedade e os animaram a desenvolver diversos negócios em conjunto, alguns dos quais lograram êxito no futuro e outros, nem tanto. A amizade entre as suas famílias era bem anterior ao empreendimento do porto de Santos e estendia-se muito além dos aspectos societários e empresariais. Emerenciana e Jaco eram padrinhos do segundo filho de Guilhermina e Eduardo P. Guinle, Guilherme Guinle, nascido em 1882, o qual mais tarde se tornaria presidente das Docas de Santos.³

O Brasil do início da década de 1890 vivia o período do famigerado encilhamento. O novo governo republicano, tendo Ruy Barbosa como ministro da fazenda, incentivou os empreendimentos com crédito abundante para promover uma aceleração no desenvolvimento econômico e social do país. Neste cenário de novos horizontes, multiplicaram-se as oportunidades de investimentos para capitalistas que tivessem coragem e arrojo para empreender, o que proporcionou um rápido crescimento e a geração de inúmeros negócios que prosperariam no futuro. Contudo, o país acabou desembocando numa crise financeira de graves proporções nos anos seguintes, dadas as combinações negativas de fatores internos e externos, especialmente, a queda vertiginosa dos preços internacionais do café.
 

Aceitando os desafios desse ciclo, J. G. Ribeiro de Avellar, ao lado de Gaffré, Guinle, Raymundo de Castro Maya, Gustavo Etienne, Paulo de Frontin e outros investidores, em assembleia presidida pelo mesmo, fundaram a Empreza Industrial de Melhoramentos no Brazil, cujo principal objetivo era participar das obras e atividades do processo de urbanização e de desenvolvimento viário e portuário nacional, que fora iniciado pelo novo regime republicano e explorar as concessões obtidas individualmente pelos seus sócios. Em fevereiro de 1890, liderados por Ribeiro de Avellar, este grupo de empresários apresentou às autoridades cariocas um projeto para construção de um novo cais entre a ponta da Saúde e a ponta do Caju, que foi aprovado em junho e cuja concessão foi outorgada à companhia em outubro do mesmo ano e se transformou no novo porto do Rio de Janeiro.

Em setembro daquele ano, essa mesma empresa, numa sociedade com Antonio Proost Rodovalho, constituiu a Companhia Melhoramentos de São Paulo, que consistia num complexo empresarial formado por fazendas, caieiras, pedreiras, olarias, madeireiras e fábricas de papel, destinadas a participar do processo de construção da infra-estrutura para o desenvolvimento do estado de São Paulo, que já crescia a passos largos. A Empreza Industrial de Melhoramentos no Brazil foi acionista de empresas de transportes urbanos (bondes) no Rio de Janeiro (Companhia Ferro Carril do Jardim Botânico) e em Niterói. A companhia foi proprietária das ferrovias que ligavam Paraíba do Sul ao Rio de Janeiro, vendidas à E.F. Central do Brasil, em 1903.


Rua São Clemente, com o Corcovado ao fundo - anos 1890
Outra empresa inovadora que fundaram foi a Cia. Brasileira Torrens que, entre outros objetivos, se destinava a promover o uso do sistema Torrens no Brasil. Este sistema de registro imobiliário rural, utilizado na Austrália há mais de cem anos, vigorou no Brasil por um tempo curtíssimo, adotado por Ruy Barbosa durante o primeiro governo provisório republicano. Curiosamente, Ruy Barbosa adquiriu em 1893, a casa ao lado da que era residência de João Gomes Ribeiro de Avellar, na Rua São Clemente, 128, no bairro carioca de Botafogo. O grande jurista baiano residiu no número 134 que, hoje, abriga a Fundação Casa de Ruy Barbosa. Cândido Gaffré morava no número 145 e Eduardo Guinle, no 143, todos na mesma rua.

Ribeiro de Avellar, contudo, faleceu precocemente, vítima da typhica (febre tifóide), em novembro de 1890, com cinqüenta e quatro anos de idade. Havia iniciado negócios que frutificariam e transformariam seus sócios em magnatas, lendas do capitalismo brasileiro da primeira metade do século XX. A Companhia Docas de Santos tornou-se uma das maiores empresas do continente e o porto de Santos, o mais importante da América Latina, até os dias de hoje. A Companhia Melhoramentos de São Paulo, também, transformou-se num gigante econômico. Como ele previra, São Paulo foi a locomotiva do Brasil e seus investimentos foram acertados e benéficos para o desenvolvimento nacional. O estado paulista floresceu e o vale do Paraíba fluminense feneceu, pela mesma causa: o café. Ribeiro de Avellar, um homem de larga visão, vinha transferindo seus investimentos em comércio cafeeiro para essas novas atividades mais promissoras e rentáveis. Se, de um lado, isso trazia excelentes perspectivas para o futuro, de outro, criava um grande endividamento naquele momento para financiar os novos empreendimentos e sustentar os velhos negócios do café, que enfrentariam uma grave crise internacional, durante a década de 1890.         

Sede da fazenda do Guaribu em meados da década de 1930
A viúva meeira, Emerenciana, com filhos menores, abalada com o falecimento prematuro e, como a maioria das mulheres da época, alheia aos detalhes e complexidades dos negócios do marido, teria sido aconselhada a liquidar a parte de João Gomes Ribeiro de Avellar na sociedade, deixando de participar do surgimento de um dos maiores conglomerados econômicos da América. Ela faleceu pouco depois do marido, em janeiro de 1891 e, segundo a tradição familiar, abatida pela perda de Jaco, morreu de amor. ³ª

Convite para a missa de sétimo dia de Emerenciana, mandada celebrar por Eduardo P. Guinle e sua esposa, em Petrópolis (RJ).

A amizade entre os Avelar, os Gaffré e os Guinle perdurou ainda algum tempo. Em 04/09/1891, no casamento de meus trisavós, Leocádia Calvet de Avellar e Arthur Quirino Simões, foram seus padrinhos Cândido Gaffré e Eduardo Guinle, assinando os termos civil e religioso. Antes disso, sociedade Gaffré, Guinle & Cia. foi comanditária em um negócio de comércio de tecidos que meu trisavô Arthur Quirino Simões manteve com seu irmão Olegário Quirino dos Santos (Quirino Irmaõs & Cia.) a partir de 1885, na rua da Quitanda, 11 (depois no número 62). É muito provável que esse negócio fosse sucedâneo da casa de tecidos Aux Tuileries, onde Gaffré e Guinle começaram suas vidas como comerciantes no Rio de Janeiro, situada no mesmo local. A despeito da ação que foi movida pelos herdeiros contra a Gaffré, Guinle & Cia, meu trisavô ocupou cargos nesta, ao longo das décadas de 1900 e 1910 e o casal Leocádia e Arthur continuou mantendo boas relações com as famílias dos ex-sócios de Jaco.

Convite para missa que foi celebrada na fazenda do Guaribu, quando do falecimento de Cândido Gaffré.

Em 1903, os herdeiros buscaram na justiça a anulação da desistência da participação societária, por meio de uma ação que tramitou por quatorze anos e foi encerrada, sem êxito, no Supremo Tribunal Federal. O ministro Pedro Lessa foi o relator da decisão unânime, publicada em 18/08/1917. Neste julgamento, os ministros José Luiz Coelho e Campos e Sebastião de Lacerda, este último parente próximo da família Avellar, declararam-se impedidos. 

A dissolução parcial da sociedade havia sido assinada em 26/12/1890, pelo procurador da viúva inventariante, o advogado Antonio Tiburcio Figueira. Os haveres da liquidação das quotas sociais foram entregues em pagamento ao maior credor de Ribeiro de Avellar, o Banco do Brasil, que financiava seus negócios, antigos e novos. Isso pode explicar a decisão da viúva sobre a desistência da participação societária, que seu marido possuía nas Docas de Santos. Como ainda decorreriam alguns anos até que estes negócios amadurecessem e se tornassem lucrativos, sua opção deve ter sido a de conservar o patrimônio que já possuía, como a fazenda do Guaribu, que foi herdada por minha trisavó Leocádia, permanecendo até hoje com os descendentes do casal Ribeiro de Avellar.

Agradeço aos bibliotecários da National Library of Australia e da LaTrobe University, em Victoria, Australia, por valiosas informações sobre esta história que, curiosamente, não estão disponíveis no Brasil. 
   
¹ João Gomes Ribeiro de Avellar (o segundo filho homônimo de Jaco) era funcionário do Banco do Brasil. Faleceu na cidade de São Paulo, em novembro de 1918, aos 44 anos de idade, durante a pandemia de gripe espanhola, juntamente com dois de seus quatro filhos: Maria José Ribeiro de Avellar, 19 anos; e, Angelo Ribeiro de Avellar, 20 anos.   
¹ª José de Paiva Calvet de Avellar faleceu no Rio de Janeiro, em março de 1937. Sua esposa, Mildred (Williams) de Avellar, era cidadã americana, nascida em Clinton, N.Y, em 31 julho de 1895, e falecida no Rio de Janeiro, em 4 de julho de 1985. O casal residiu na cidade de Nova Iorque entre 1917 e o começo da década de 1930, onde nasceram seus filhos: Richard de Avellar, Delza de Avellar (Sullivan) e Ruby de Avellar (Moore), alguns dos quais voltaram a viver nos EUA. 
² Raul Gomes de Carvalho, o primeiro sócio de Jaco nos negócios de café, era filho do barão do Rio Negro, cuja residência  em Petrópolis (RJ), o Palácio Rio Negro,  foi adquirida pelo governo federal no início do século XX e tornou-se a residência de verão dos presidentes da República. A casa anexa ao palácio, que pertencia ao próprio Raul, também, foi adquirida e faz parte do mesmo conjunto.
³ Embora, ainda, não tenha encontrado a certidão de óbito de Emerenciana, tudo indica que ela faleceu, também, em decorrência da febre tifoide. É certo que a própria intimidade conjugal favorecesse o contágio. Além disso, muito curiosamente, as descrições dos sintomas de Emerenciana no seu leito de morte, que ouvi de meus avós e tios-avós, os quais ouviram da trisavó Leocádia (fraqueza extrema, prostração e inanição, como se estivesse definhando) e que podem ter sido interpretados apenas como grande sofrimento pelo súbito falecimento de Jaco, coincidem exatamente com as características da febre tifoide. Porém, todos nós, seus descendentes, em homenagem à sua memória, que amamos, preferimos acreditar que ela, simplesmente, morreu de amor por seu Jaco.  
³ª Guilherme Guinle foi batizado em 25/06/1882, no Rio de Janeiro, na igreja de São João Batista da Lagoa, pelo padre Ladislau Adolfo Sales e Silva, coadjutor do vigário Monsenhor Francisco Martins do Monte, com assentamento no livro 9, fls. 62. (transcrito do livro "Guilherme Guinle (1882-1960) ensaio biográfico", de Geraldo Mendes Barros; Livraria Agir Editora, 1982; pág. 4).         

12 comentários:

Anônimo disse...

Esqueci!! Meu pai me contava a história da Cia Docas de Santos um pouco diferente. De alguma forma que não lembro direito agora, vovó Leocadia em algum momento passou a receber um dinheiro "informal" que era repassado para ele, seu primeiro bisneto até ele completar 18 anos.
Bjs, Aninha

ARTHUR CARLOS PERALTA disse...

Obrigado, Aninha! Vou anotar, bjos. Arthur

Patrícia disse...

Interessante a história. Pelo que eu entendi, meu trisavô, João Gomes Ribeiro de Avelar (casado com Maria Isabel Angelo de Avelar), é irmão da sua trisavó Leocádia.

ARTHUR CARLOS PERALTA disse...

É isso mesmo, Patrícia. João e Leocádia eram irmãos, ambos filhos de João Gomes Ribeiro de Avelar. Prazer em conhecê-la.

Unknown disse...

fui adotado(nasci em 16.08-1941) no Rio Janeiro por um neto do Jaco no Rio de Janeiro, também João Gomes Ribeiro de Avellar, nascido em 12-3-1909 e falecido em 1971, teve uma filha, Glacy Paladino Vieira, já falecida, de diversos netos. Meu pai adotivo era tb chamado de Jaco na intimidade da casa. Tinha um irmão mais novo, Paulo Gomes Ribeiro de Avellar, falecido na década de 90 sec passado, e que teve dois filhos, o homônimo Paulo, tb já falecido) e Sonia, sem filhos, que vive em Copacabana
Joaquim Fernandes Frauches

ARTHUR CARLOS PERALTA disse...

Obrigado pelo comentário, Joaquim. Se tiver outros detalhes e informações ficarei grato por qualquer colaboração. Prazer em conhecê-lo, um abraço e felicidades.

Unknown disse...

meu pai adotivo, Joao Gomes RIBEIRO DE Avellar, casou-se com RUTH Paladino COM QUEM TEVE SUA ÚNICA FILHA GLACY (TB fALECIDA) QUE LHE DEU INÚMEROS NETOS. DESQUITADO, DECADA DE 40, CASOU-SE COM ODETE BARROSO DA SILVA QUE , TB DESQUITADA,
QUE TEVE TRÊS FILHOS (FALECIDOS). INSPETOR DA pOLÍCIA fEDERAL, CHEGOU A SER SUB-CHEFE DA pOLICIA NOS INÍCIOS DA DÉCADA DE 50. MUITO RESERVADO NUNCA ME DEU MUITAS INFORMAÇÕES SOBRE SEUS PARENTES ``NOBRES`` E AS QUE TENHO, PRINCIPALMENTE SOBRE O jACO, AS OBTIVE DE SEU BLOG EMBORA ESSE ASSUNTO A PERDA DA FORTUNA DA FAMILIA PARA
OS gAFREE-gUINLE, NAS dOCAS DE sANTOS, ERA SEMPRE MUITO COMENTADO EM CASA E EU SEMPRE ACHEI QUE QUE QUEM TINHA PERDIDO A HERANÇA TERIA SIDO SEU PAI, QUE TINHA ESTUDADO FORA (Inglaterra OU Eua)
tenho FOTOS DO PAI ADOTIVO E DE SEUS PAIS E POSSO DISPONIBILIZÁ-LAS, DIGA-ME COMO
aGRADECIDO JOAQUIM

ARTHUR CARLOS PERALTA disse...

Ótimo, Joaquim. Se puder disponibilizar estas fotos pode mandá-las para o mail: aarperalta@gmail.com. Mais uma vez obrigado e um abraço.

Unknown disse...

Olá,como vai?! Me chamo James Avellar Castro, e pelo que entendi meu trisavô era o Sr. Jaco. Sou filho de Diana, que é filha de Richard, filho de José de Paiva Calvet de Avellar com Mildred de Oliveira... Fascinante. E curioso para mim e minha irmã mais velha, que não nos recordamos de terem nos ditos essas histórias... Deve ter sido "doído" rs. Obrigado por sua pesquisa.

ARTHUR CARLOS PERALTA disse...

Caro James,
É um prazer conhecê-lo. Sim, Jaco era seu trisavô, assim como era meu tetravô. Era pai de minha trisavó Leocádia, irmã de José de Paiva Calvet de Avellar. Que bom que gostou da pesquisa. É tudo verdade e fruto de anos de pesquisa, dedicado à memória de Jaco, um grande empreendedor brasileiro.

Phil Scott disse...

sou primo 'postiço' do James de Avellar, postado acima. Achei fascinante sua pesquisa, pois morei no Vale do Café na fazenda Santa Maria, do Conde Modesto Leal... Nem sabia que meus primos Jimmy e James, tinham tido ascendentes que eram cafeicultores tão perto... Mantenho uma arvore no Ancestry.com, que agora James de Avellar 'pegou o jeito' e está colaborando com fatos, datas e fotos... Mas a minha pergunta é se essa familia, ou uma relacionada, já tem uma árvore montada, que possamos consultar e quem sabe extrair informações ou mesmo contribuir?

ARTHUR CARLOS PERALTA disse...

Prezado Phil,
Na verdade nunca me ocupei em montar uma árvore genealógica completa. Montei uma árvore que está abrigada como um "ramo" de família, no site myheritage.com, parte integrante do site familiar de um parente distante chamado Armando Godoy. Neste meu blog há várias referências a familiares do ramo Calvet de Avellar, do qual descendo por meio de minha trisavó Leocádia Calvet de Avellar Simões, mãe de minha bisavó Herundina de Avellar Simões Peralta. Se puder contribuir com alguma informação, fico à disposição.